A pele da criança é mais sensível que a do adulto, certo? Portanto, controvérsia existe quanto ao uso de hidratantes em crianças com pele normal, pois se por um lado podemos prevenir o ressecamento, alguns consideram que o uso desnecessário e excessivo de substâncias químicas aumentaria o risco de irritação e de quadros como brotoeja e, claro, brigas por birras da criança.
Na prática, se há sinais evidentes de descamação, fissuras e ressecamento o uso dos hidratantes é recomendado. A preferência é por aqueles próprios para crianças, sem irritantes e suaves. Hidratantes de uso adulto podem ter componentes que podem irritar a pele, causar vermelhidão e coceira.
Entretanto, tendo em vista as variações climáticas e os hábitos de higiene, com banhos excessivos e quentes, o ressecamento da pele acaba sendo comum, fazendo do hidratante um componente importante. Além disso, especialmente nas crianças menores, a aplicação de produtos na pele, acompanhados de massagem pela mãe, tem efeitos psicológicos positivos.
Para muitos pode parecer estranho que se recomende a hidratação da pele do bebe porque ela normalmente tem uma aparência uniforme e se apresenta macia. Mas, já vimos que só a partir dos dois a três anos é que a pele vai ter um bom comportamento de barreira, por isso, só isso, seria uma razão para hidratar a pele para aumentar a proteção dos bebês.
Um simples banho só com água morna é suficiente para retirar da pele as substancias que naturalmente são responsáveis por manter a hidratação, fazendo com que o momento depois do banho seja adequado para que a pele seja hidratada. O hidratante tem melhor ação se aplicado logo após o banho, dentro dos primeiros 3 minutos, pois sua principal função é fixar a água presente no ambiente externo. Aplicar hidratante numa pele seca hidrata? Hidrata, porém não inteiramente, agindo apenas pelas suas propriedades emolientes.
O uso deve ser criterioso, sem exagero na quantidade do produto. Recomenda-se evitar produtos com perfume, corantes ou preservativos com potencial irritativo. Porém, o papel da fragrância nos produtos infantis não é simplesmente torná-los mais atraentes. É também estimular associações com o contato materno que permanecem na memória, uma vez que memórias desencadeadas pelo olfato são mais facilmente evocadas do que aquelas estimuladas pela visão ou pela audição, não é verdade? Assim, apesar de muitos fazerem restrições a respeito do uso de fragrâncias e corantes, estes até podem ser utilizados com muita segurança quando escolhidos de acordo com as necessidades da pele da criança. A regra é: seja suave e não abuse!
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